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ARTÍFICES & ARMAS

ARTÍFICES DOS DEUSES

INTRODUÇÃO

Após a criação dos Deuses, Thuror, em conjunto com o Alto Conselho dos Deuses, decidiu criar servos com grandes poderes para a confecção do que, muito depois, passou a ser chamado de Armas Sagradas e as Armas Mágicas. Na realidade, não havia muita diferença entre as armas que eram feitas. A diferença que se estabeleceu estava relacionada para quem as armas eram feitas. Se para os deuses, eram chamadas de Armas Sagradas. Quando feitas para os homens recebiam o nome de Armas Mágicas. Em termos de poder, não havia diferença. Assim, foram criados os “Cinco Artífices dos Deuses”: Morlok, Novax, Jolur, Airfax e Kaur.

MESTRE MORLOCK

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O primeiro Artífice dos Deuses foi o mestre Morlock. Como passou um certo tempo sozinho, atendendo a alguns deuses, Morlock acabou por se tornar uma pessoa reclusa e solitária. Não era de muitas palavras, tampouco gostava de estar na companhia de quem quer que fosse. A habilidade de Morlock era lidar com metais raros e divinos. Além disso, o Primeiro Artífice tinha o poder de ampliar a capacidade e poder da Arma Mágica confeccionada. Durante alguns trabalhos realizados, o mestre Morlock foi obrigado a trabalhar com outros artífices, como Novax, por exemplo, para conseguir deixar a arma perfeita em beleza e poder, mas não era algo que apreciasse fazer. Recusar, todavia, um pedido de um deus também não era algo que poderia ser feito. Ao longo de sua vida, o mestre Morlock criou várias espadas, escudos, machados e martelos mágicos muito poderosos para os deuses e Primeiros Homens de algumas linhagens, armas Sagradas e Mágicas que cruzaram por Eras e mundos nas mãos de vários heróis. Entretanto, algumas Armas Mágicas superavam em beleza e poder qualquer outra já criada do seu modelo. Estão entre elas Äyrlath, a Espada Branca ou Espada de Luz; Unthôrack, o Machado Negro; a Lança de Nurhul, fundida em conjunto com o mestre Novax; e o Martelo de Gerndar.

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MESTRE NOVAX

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Novax foi o Segundo Artífice dos Deuses a ser criado por Naumathar. Sua habilidade estava relacionada a um poder contínuo que o possuidor da Arma Sagrada ou Mágica teria. Além de conseguir controlar e manusear o poder fornecido pelos deuses para a confecção das armas, o mestre Novax conseguia modificá-lo de uma forma única. Durante toda sua trajetória, o artífice Novax atendeu aos deuses e, a pedido destes, aos homens de determinadas linhagens. Mas não foi somente isso que o mestre Novax fez. A pedido de um deus específico e utilizando um poder muito maior, Novax fundiu uma Arma Mágica em segredo, uma arma de poder inigualável, um segredo que está guardado por Eras e Tempos, mas que está prestes a ser despertado pelo único ser que sabe sobre a existência dessa arma. E, no ano 2139 do Tempo de Thur, pelo Calendário de Ernt-nador, isso está prestes a acontecer. Dentre algumas Armas Mágicas feitas pelo mestre Novax, estão: a Lança de Nurhul, cujo poder foi modificado por ele, feita em conjunto com o mestre Morlock; a Espada e o Escudo de Therbarom; o Arco de Jad, confeccionado em conjunto com o mestre Kaur, e os chicotes de Maráhadar, a deusa Guardiã dos Portais Negros.

MESTRE JOLUR

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No início de sua vida, mestre Jolur, o Terceiro Artífice, trabalhou para diversas linhagens, confeccionando o Medalhão dos Deuses para alguns dos descendentes. Não eram todos da linhagem que recebiam tal privilégio. Era o Medalhão ou Amuleto, como muito depois passou também a ser chamado, que reunia uma gota de sangue do bebê, uma do pai e uma da mãe. Juntas, as gotas de sangue eram colocadas no Medalhão e confeccionadas pelo mestre Jolur, conferindo vida eterna ao seu dono. Além disso, conservava o indivíduo na plenitude adulta. Enquanto usasse o Medalhão dos Deuses, o seu dono teria vida imortal. Numa dessas vezes, quando estava confeccionando o Medalhão para a Linhagem de Alarorhim, houve um grave problema com a de Nosferac. A Torre onde estava fazendo o Medalhão dos Deuses, como muitos o denominaram, foi incendiada. A mãe e a filha foram queimadas vivas. Mestre Jolur teve várias queimaduras pelo corpo e rosto, entretanto, conseguiu escapar com vida. Desde então, passou a usar uma máscara ocultando o rosto. O episódio ficou marcado na vida de Jolur, principalmente pelo segredo que o Terceiro Artífice dos Deuses passou a guardar.

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MESTRE ÄIRFAX

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O mestre Äirfax foi o Quarto Artífice dos Deuses. Ele era diferente de todos os demais, uma vez que trabalhava apenas com material maleável que pudesse absorver os poderes conferidos pelas deusas e deuses. Assim, o mestre Äirfax confeccionou capas, mantos e todo tipo de folhas de papel que pudessem absorver e guardar tais poderes para quando fosse necessário. Seu trabalho era dotado de mistério e delicadeza. Seus trabalhos envolviam objetos que talvez não fossem percebidos, pois eram comuns e, em algumas ocasiões, triviais, como simples capas e mantos. Apesar disso, ocultavam poderes que faziam grande diferença em diversas situações. Foi um artífice importante, contudo, dificilmente trabalhava sozinho quando se tratava de armas reais. Foi ele quem confeccionou o Manto de Olthom, a Capa de Amagdorum e os Braceletes de Alisas. Mas sua obra-prima foi o trabalho que fez em conjunto com o mestre Jolur: O Livro das Passagens ou o Livro dos Laiëntharin. E, em segredo e a pedido de Maráhadar, Äirfax escreveu sua obra-prima: O Livro dos Nove Portais Negros – Os Laienürimim. No Livro, o mestre anotou o segredo de cada portal, inclusive o do Entharin, o Grande Portal Negro.

MESTRE KAUR

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Subestimado no início por outros artífices, o mestre Kaur tinha um dom único que, mais tarde, passou a ser valorizado de forma singular. Diferentemente dos demais, Kaur, o Quinto Artífice dos Deuses, era o único que conseguia trabalhar com o material extraído da Árvore de Luz ou Árvore de Poder, também chamada de A Árvore de Naumathar, situada no centro do salão principal do Castelo de Luz, no Monte Naumathar. A Origem do Poder dos Deuses derivava da Árvore de Poder, a única que recebia o poder vindo da terra e da luz dos céus. E o único capaz de tocar na árvore era o mestre Kaur, e por ter esse privilégio, muitas vezes passou a ser considerado como o preferido pelos deuses e deusas de Anahkólion. Kaur realizou alguns trabalhos em conjunto com os outros mestres artífices. Dentre seus trabalhos, estão o Medalhão de Akhalar, O Corselete de Unth, o Martelo de Nil e os Braceletes de Alisas. Entretanto, sua maior obra foi o Arco de Jad, uma das mais especiais Armas Sagradas já feitas em Anahkólion. Tal arma ficou famosa e muito reconhecida nas mãos de Reim, o Arqueiro, em Ernt-nador. Mas antes disso, o Arco de Jad foi usado por outra pessoa.

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ARMAS SAGRADAS

INTRODUÇÃO

As Armas Sagradas ou Armas Mágicas foram criadas a partir da previsão de Akala, a Deusa do Futuro e do Desconhecido, diretamente a Thuror. Na previsão de Akala, os deuses enfrentariam criaturas poderosas, além de uma grande força da escuridão que confrontaria a luz e que tentaria destruí-los um a um. Para piorar, Hélis, a Deusa do Destino, previu que antes do final de um período chamado de Sexta Era, todos os deuses de Anahkólion teriam desaparecido. E, sim, os deuses precisariam fundir poderosas armas. Consultada, a deusa da Visão, Kaylar, buscou ver além do que os olhos permitiam. Tempo depois, comentou com Thuror, Aynar e Maráhadar que tinha tido um vislumbre que mostrou o Monte Naumathar vivia na completa escuridão. Falou também que o Castelo de Luz estava nas trevas, assim como o salão do Alto Conselho, que estava abandonado e tomado por vegetação, e que a sagrada Árvore de Poder estava morta, tal qual o Poder Originário dos Deuses também estava. Entretanto, não soube precisar quando aquilo aconteceria. Mas, com certeza, em algum momento, aconteceria. Como tais previsões tinham sido levadas apenas ao conhecimento do Deus dos Deuses e seus conselheiros, e tudo precisava ser analisado em conjunto, Thuror resolveu convocar o Alto Conselho dos Deuses no Castelo de Luz, no Monte Naumathar. Colocando o problema diante do Conselho, foi decidido que as Armas Sagradas deveriam ser feitas. Então, veio a necessidade de criar indivíduos que teriam o poder para fazer tais armas. Surgiram os Artífices dos Deuses e, só então, foram criadas as Armas Sagradas.

ÄYRLATH, A ESPADA DE LUZ

A Primeira Arma Mágica – ou Sagrada – feita por Morlock, o Primeiro Artífice dos Deuses, foi Äyrlath, a Espada Branca ou Espada de Luz. Foi feita especialmente para Thuror, o Deus dos Deuses de Anahkólion. Äyrlath é uma das Armas Mágicas de maior poder, pois traz em seu interior parte do poder de Thuror. Não é uma arma de fácil empunhadura, uma vez que apenas os Deuses e os descendentes da Primeira Linhagem Pura ou Natas podem empunhá-la. Assim, somente os descendentes diretos da Linhagem de Naöhrad e da Linhagem de Thard ou das Thayad’s conseguem erguer e manusear Äyrlath. Em Anahkólion, essa arma era carregada por Thuror. Em Ernt-nador, apenas um dos magos tem poder suficiente para empunhá-la, além dos descendentes das linhagens já citadas. Ocorre que, com o passar das Eras, as linhagens perderam a sua pureza. No momento em que chegar a hora, Äyrlath vai precisar ser brandida, e poucos são os que ainda têm esse poder. Entretanto, nenhum deles sabe disso.

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ÄYRLATH, A ESPADA DA LUZ, FUNDIDA PELO MESTRE MORLOCK

O MARTELO DE GERNDAR

Antes da primeira Grande Guerra, que aconteceu no período chamado Antes da Primeira Era, Morlock foi chamado pelo deus Gerndar, o Deus da Força da Estrela Amarela (Sol), para lhe fazer uma Arma Mágica. Gerndar, entretanto, não pediu nada em particular, apenas que teria que ser poderosa e potente, com a sua força e poder. Mestre Morlock, que era um dos mais observadores, decidiu fazer uma arma diferente. Gerndar era um deus-guerreiro alto e corpulento, e assim teria que ser sua arma. Então, Morlock decidiu que faria um grande martelo. Mais tarde, após a criação dos Primeiros Homens das Primeiras Linhagens, Gerndar presenteou o rei Thovar com o Martelo. Thovar, muito embora fosse forte, não suportava manusear o Martelo de Gerndar por muito tempo. Assim, o mestre Morlock, juntamente com o mestre Äirfax, confeccionaram uma armadura mágica que se adaptava ao corpo de quem manuseasse o martelo, conferindo a força e o poder ao seu portador.

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MARTELO DE GERNDAR FUNDIDO PELO MESTRE MORLOCK, PORTADO PELO REI THOVAR. 

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