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LINHAGENS DE ANAHKÓLION

PRIMEIROS HOMENS

INTRODUÇÃO

Depois que o mundo de Anahkólion foi criado, Naumathar, o Criador de Mundos, incumbiu os deuses da tarefa de povoar, cultivar e reger a terra através dos homens. Para tanto, deu poderes a Thuror, o Deus dos Deuses, e aos demais deuses. Os primeiros homens eram semelhantes aos deuses, sendo altos e fortes. Cada um dos deuses tinha a incumbência de guiar os homens sob o seu julgo, o que proporcionou uma diversidade de características nos homens criados entre as Primeiras, Segundas e Terceiras Linhagens. Os Primeiros Homens das Primeiras Linhagens (considerando todas as Primeiras Linhagens), como, por exemplo, Naöhrad, Juhl, Pólorh, eram imortais, podendo morrer somente pela mão de um deus ou por alguma das Armas Sagradas - as Armas Mágicas ainda não existiam - criadas e fundidas pelos cinco Artífices dos Deuses: mestres Morlock, Kaur, Novax, Jolur e Airfäx. A Segunda e Terceira Linhagem também tinham o “Dom” da imortalidade; entretanto, poderiam ser mortos por qualquer arma e por qualquer pessoa das Primeiras Linhagens, pois entendia-se que eram seus vassalos. Os filhos dos Primeiros Homens das Primeiras Linhagens, ou seja, os descendentes, já não tinham mais a imortalidade nata, inerente aos Primeiros Homens ou aos “Os Mestres da Linhagem”, como eram chamados Naöhrad e todos os primeiros reis de suas linhagens criados pelos seus respectivos deuses. Para tanto, dependiam de um presente de cada um de seus pais. Esse presente vinha na forma do Medalhão dos Deuses ou Medalhão Divino, como alguns o chamavam. O Medalhão dos Deuses era forjado com uma gota de sangue do parto, uma gota de sangue do pai e uma da mãe. As gotas eram misturadas e o Medalhão dos Deuses era forjado por Jolur, o Quarto Artífice dos Deuses, que trabalhava com esse tipo de material e atendia aos homens a pedido de cada um dos deuses. Sem o Medalhão, que muitas vezes recebia um nome próprio dependendo da linhagem, o descendente chegava a viver 120 ciclos, cerca de 190 anos, considerando que cada Ciclo, mesmo antes de sua contagem por Yondar, era composto por 19 meses, pelo nosso calendário. Isso, é claro, caso não morresse em alguma situação peculiar.

PRIMEIRAS LINHAGENS, POR ORDEM DE CRIAÇÃO

A Primeira Linhagem de Anahkólion foi a de NAÖHRAD, criada por Thuror, o Deus dos Deuses, para guiar e acompanhar o desenvolvimento das demais linhagens que seriam criadas. Para tanto, Naöhrad recebeu todas as qualidades necessárias de um líder e, caso necessário, para comandar batalhas ou situações de guerra. As outras linhagens que vieram posteriormente iriam receber o nome de Segundas Linhagens, mas, por não estarem de acordo, os demais deuses acabaram convencendo Thuror a deixá-las em igualdade à Linhagem de Naöhrad. Assim, passaram a ser consideradas como Primeiras Linhagens: JUHL, PÓLORH, URHUL, THOVAR, REIMTHOR. Já a Linhagem das THAYAD’S foi considerada igual à Linhagem de Naöhrad e não equiparada, como as outras Primeiras Linhagens, mas chamada de Primeira Linhagem Mista. Muito embora tenha havido discussão entre os deuses, a Linhagem das Thayad’s, criada pela Deusa Thard, foi considerada como Primeira Linhagem, tal qual a de Thuror criada pelo Deus dos Deuses. Para Thuror, ao contrário do que os demais deuses entendiam, a Linhagem das Thayad’s ou de Thard foi considerada uma Primeira Linhagem Genuína, 'Pura' ou “Nata”, pois fora criada apenas pela deusa Thard, sem o auxílio ou poder de outros deuses. Mas a discussão se dava em razão de uma séria discrepância em relação às outras linhagens e que era considerada uma grave e estranha peculiaridade: Thard havia criado uma linhagem somente de mulheres. Assim, num primeiro momento, não havia problemas, exceto pelo fato de não haver homens. E, logo, não haveria reprodução pura, e a linhagem não se manteria ou se perpetuaria pura. É importante destacar que, para que as linhagens mantivessem sua pureza, era necessário haver relacionamentos apenas dentro da própria linhagem. Caso isso não ocorresse, tal descendência não seria mais pura e o poder divino concedido pelos deuses não a acompanharia. Nesse peculiar requisito, os demais deuses se prenderam, e eis o motivo da contestação. A deusa Thard explicou que a Linhagem foi inspirada nas Argonas, as Semideusas Aladas criadas por Maráhadar, quando Akala, a Deusa do Futuro, previu que um ser mais poderoso que qualquer deus libertaria um mal que dominaria Anahkólion e os outros mundos. A questão da reprodução da Linhagem das Thayad’s foi um complicador que foi corrigido pela própria deusa Thard, mas não deixou de impactar os deuses e o futuro dos mundos. E, com certeza, vai repercutir ao longo da história. Entretanto, a correção da deusa Thard causou nova discórdia entre os deuses que não aceitaram a forma vil e absurda adotada na reprodução. Muitos não sabiam, mas ali estava marcado o início de uma cisão que foi externada milhares de Ciclos depois e acabou por culminar na Guerra dos Deuses.

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PRIMEIRAS LINHAGENS NO ALTO CONSELHO DE NAÖHRAD

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PRIMEIRA LINHAGEM DE NAÖHRAD

INTRODUÇÃO

Com o poder conferido por Naumathar, Naöhrad foi o Primeiro Homem criado por Thuror. Alaris foi a Primeira Mulher criada pelo Deus dos Deuses, mas com a ajuda de Hélis, a Deusa do Destino. Mas a Linhagem de Naöhrad era da inteira responsabilidade de Thuror, uma vez que Hélis tinha sua própria linhagem para acompanhar. Naöhrad foi o Primeiro Rei do reino de Naöhrad, e com a rainha tiveram muitos filhos, dentre eles os que mais se destacaram foram Dunthax, Ëliar, Ern, Sardhar, Dohr, Dathor e Viah, sua filha caçula e preferida entre todos os filhos. Como Primeiro Rei de Anahkólion, todas as demais Primeiras Linhagens deviam obediência a Naöhrad, exceto a das Thayad’s. Isso se dava em razão de a Linhagem das Thayad’s estar nivelada em extrema igualdade com a de Naöhrad, por ser pura. Diferente das demais, que, para fins de avaliação conceitual divina, eram consideradas Primeiras Linhagens Mistas, em razão do deus Thuror também participar de sua criação. Assim, os irmãos Juhl, Pólorh, Urhul, Thovar e Reimthor lhe deviam vassalagem e obediência. Todavia, muito embora Naöhrad tenha tido ao longo de sua vida diversas razões para pensar diferente, não exigia nada além de respeito à união dos reinos de Anahkólion. Com o passar do tempo, a vassalagem devida passou a ser esquecida.

NAÖHRAD REI DE NAÖHRAD

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Naöhrad era um homem de poucas, mais sábias palavras, taxado por alguns como seco e rude. Era alto e forte. O rosto era duro, tinha um nariz rotundo e uma boca saliente. Como o Primeiro Homem, era um pouco maior que Juhl, mas muitos falavam que a diferença era mínima. Tinha cabelos de um castanho escuro a acompanhar a barba, e os olhos azuis eram perspicazes, denotando sua inteligência, vindo a ser um pouco semelhante a Thuror. Durante seus primeiros anos como rei, governava de forma dura com personalidade forte, o que, na época, apenas seria considerada uma pequena fração do que o reino de Naöhrad se tornaria. Carregava sempre em seu Rakun branco o Escudo de Naöhr, enquanto trazia à cintura a Espada de Änahr, ambas feitas pelo mestre Morlock, o Primeiro Artífice dos Deuses, por solicitação expressa de Thuror. Também usava uma armadura impecavelmente leve que havia sido ofertada por Olthom, o Deus dos Mares, e confeccionada pelo mestre Airfäx, o Quinto Artífice dos Deuses, a qual tirava apenas para dormir. A armadura acompanhava uma cota de escamas de um magnífico azul-escuro, extraídas durante uma árdua batalha nos mares mais ao Sul de Anahkólion, entre Olthom e um raro dragão marinho, num período antes da criação dos homens. A cota de malha era impenetrável e leve como uma pluma. Nem mesmo as Armas Mágicas, como passaram a ser chamadas, conseguiam ferir o dorso da pessoa que a estivesse vestindo. Estranhamente, entretanto, o conjunto todo se chamava Manto de Olthom.

REINO DE NAÖHRAD

O reino de Naöhrad foi o primeiro reino a ser erguido e era chamado de Primeiro Reino. Após a construção do reino pelos Barons (grandes seres criados por Thuror para construírem os reinos dos homens com impressionantes força e destreza), durante o período de 14 Ciclos (aproximadamente 22 anos), Naöhrad fundou o Alto Conselho dos Reis que pouco depois recebeu o nome de Alto Conselho de Naöhrad. Era no Conselho onde se reuniam os reis da Primeiras Linhagens para decidir o futuro de Anahkólion, a organização das Segundas e Terceiras Linhagens, do comércio, do plantio, da navegação e a da expansão ou exploração para outros mundos. Ali, os seis reis e a rainha das Primeiras Linhagens decidiram boa parte do que aconteceu em Anahkólion, Anathurilis e Ernathurilis. À outra parte, coube a decisão a uma outra criatura que marcaria a história e o destino de todos os reinos dos mundos. Por ser o homem mais antigo de todos, Naöhrad viveu, juntamente com os deuses, momentos fortes e difíceis ao longo de muitos invernos e verões, em batalhas travadas contra criaturas que surgiram das profundezas da terra. Ao lado dos irmãos Juhl e Pólorh e dos exércitos criados ao longo do tempo, Naöhrad travou confrontos e combates épicos em Anahkólion e Anathurilis que ficaram gravados nos Anais da História.

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*REINO DE  NAÖHRAD, PRIMEIRO REINO DE ANAHKÓLION.

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DESCENDÊNCIA DA LINHAGEM
DE NAÖHRAD

PRÍNCIPE DUNTHÄX, MESTRE DOS RAKUNS

Dunthäx foi o primeiro filho que o rei Naöhrad teve com sua mulher Alaris. Nasceu muito antes do tempo começar a ser contado, mas pouco depois do reino de Naöhrad ser erguido. Assim como Naöhrad, Dunthäx é alto e forte, chegando a ser considerado tão corpulento quanto “Os Mestres das Linhagens”, como eram chamados Naöhrad e todos os primeiros de suas linhagens. Durante sua infância, Dunthäx desenvolveu habilidade de se comunicar com os Grandes Unicórnios Rakus, antes destes se tornarem unicórnios alados.

PRÍNCIPE ËLIAR,
SENHOR DA GUARDA PALACIANA DE NAÖHRAD

O sétimo filho de Naöhrad foi Ëliar. Passou toda sua juventude aprendendo a arte das batalhas e estudou o manuseio de todas as armas existentes. Não era muito de animosidades e frivolidades. Dos filhos que Naöhrad teve com sua mulher Alaris, Ëliar era o mais sério e sisudo. Passou a comandar as forças do reino já na sua meia idade, quando o envelhecimento foi cessado em virtude do poder do Medalhão dos Deuses, após a morte do General Aldhos, quando houve a guerra que passou a ser chamada de Rebelião das Linhagens na Primeira Era.

Ern foi o décimo terceiro filho e nasceu muito depois de Ëliar. Era completamente o oposto do irmão. Ern era agitado e, desde muito novo, ávido e inquieto. Antes do completo desaparecimento dos Kathand-Nath, Grandes Dragões, Ern era um dos que se arriscava a se aproximar dos Dragões, como passaram a ser chamados com o surgimento dos Kathand-Thândnath, os Grandes Dragões Negros, em Anathurilis. Dos descendentes, Ern era o que mais contrariava o pai, Naöhrad. E, após a idade adulta, o que antes era mera contrariedade passou a ser considerada uma afronta ao pai, que silenciosamente via no filho um grande líder. Por motivos pessoais, Ern não tinha uma relação muito boa com Ëliar desde sua infância, o que agravou ainda mais após assumir como Comandante dos Naöhrs, a Cavalaria do Reino de Naöhrad. Embora não saiba, Ern vai surpreender realizando feitos que vão impactar na história de sua vida e da vida de muitos.

PRÍNCIPE ERN, O INDOMÁVEL

PRINCESA SARDHAR, A ESTRATEGISTA

A filha mais velha foi, durante muito tempo, a preferida de Naöhrad, até a chegada da caçula, Viah, por quem passou a ter uma preferência declarada. Sardhar era política e, como tal, ardilosa; aprendera o ofício com a mãe, Alaris, por quem, com o passar dos Ciclos, desenvolvera um profundo desdém por sua subserviência ao seu rei, Naöhrad. Dentro da corte do Primeiro Reino, Sardhar passou a mostrar seu valor com suas ideias e estratégias sobre determinadas situações que surpreenderam Naöhrad. Inúmeras situações foram resolvidas com as estratégias e planos de Sardhar e, por isso, sempre que necessário, seu pai, Naörhad, a convidava para participar do Conselho de Guerra. Sardhar, entretanto, vai surpreender com a condução de diversas situações.

DORH, O INVISÍVEL

Dorh nasceu na Primeira Era e foi o filho que menos importou para Naöhrad, pois causou muito sofrimento para sua mulher Alaris. Embora alto, Dorh não era dotado de um grande físico, mas era, sem que ninguém soubesse, um dos mais inteligentes e astutos filhos de Naöhrad. Em razão do preconceito que enfrentava por seu porte físico ser muito inferior ao padrão, aprendeu a se tornar invisível para as pessoas da corte, o que para os outros, entretanto, era uma fraqueza para Dorh, era uma arma muito poderosa. Desde novo, sabia que jamais ocuparia o Trono de Naumathar, no salão de Dnasthir e, por essa razão, sempre planejou fundar o seu reino. A sua força estava na utilização do poder que tinha de convencimento e manipulação sobre as pessoas, sem que elas percebessem que era ele quem tinha determinada intenção. Assim, em um determinado momento, e quando menos esperavam, Dorh surpreendia todos da corte, mas principalmente surpreendia a seu pai que pouco caso sempre lhe fez.

VIAH, A PREFERIDA

Viah é a última filha de Naöhrad e, por ser a sua caçula, é a preferida e mais amada. Viah é considerada uma das mulheres mais belas do reino de Naöhrad e, por assim o ser, é uma das mais cobiçadas, mesmo ainda na sua juventude, antes dos trinta Ciclos. Sua beleza é revelada por sua delicadeza, que contrasta com sua forte e impetuosa personalidade. Ao contrário dos demais irmãos que vivem em Naöhrad - pois muitos já viviam em Anathurilis e Ernathurilis - ela não era uma mulher afeita à guerra ou à política dos reinos. Viah apenas desejava viver e ser feliz dentro de Anahkólion. Mas, infelizmente, não é o que acaba ocorrendo. A história de Viah é uma das mais difíceis e pesadas. O fardo que tem que suportar e o destino traçado interligam o presente, o passado e o futuro de todos os mundos. E Viah vai ter um papel surpreendente em cada uma destas etapas.

DATHOR, O CRUEL

Diferentemente de todos seus irmãos, Dathor cresceu rebelde. Nunca estava satisfeito com nada e raramente era cortês. Tanto para seus pais, Naöhrad e Alaris, quanto para as outras linhagens e para a corte, parecia que Dathor tinha raiva por existir, e sem mencionar um rancor pelo mundo ser como era. A ruindade e o ódio, que eram perceptíveis em Dathor, foram sentidos pelo povo no período em que assumiu o comando da Guarda da Cidadela. Nesse espaço de tempo, que perdurou por três Ciclos, Dathor recebeu a alcunha de “Dathor, o Cruel” e o período foi classificado como “Dias de Terror”. Depois de destituído de seu poder, ele reuniu seu povo e seus comandados e abandonou Anahkólion com mais de quarenta navios. Muito depois, Dathor acabou por fundar um novo mundo que recebeu o nome de Dnathirium e o reino foi chamado de Dathorium, situado a Oeste de Ernt-nador.

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PRIMEIRA LINHAGEM DAS THAYAD'S

INTRODUÇÃO

As Thayad’s foi a Linhagem criada pela deusa Thard. A Linhagem das Thayad's ou de Thard tinha apenas mulheres. A inspiração veio das Argonas, as semideusas protetoras das deusas, criadas pela deusa Maráhadar antes da Primeira Era. O sentido da Linhagem era a independência das mulheres e a criação de um reino que fosse comandado por uma rainha guerreira, e não por um rei com uma rainha para figurar ao seu lado. Por essa razão, não existia homens na Linhagem das Thayad’s, tampouco na sucessão da mesma. Entretanto, isso causou um problema: a reprodução pura. Sem homens, não havia como haver a reprodução pura da linhagem. A problemática da reprodução, contudo, foi resolvida após a criação da linhagem pela deusa Thard. Corrigir a questão da reprodução era imperiosa para que a linhagem fosse populosa e perpetuada pelas Eras e Tempos que se descortinariam pelos mundos. A solução, muito embora estranha a tudo o que existia, foi encontrada. Mas não era uma questão simples de se aceitar ou resolver, já que necessitaria ser aprovada por Thuror e, posteriormente, pelo Alto Conselho dos Deuses. E, num primeiro momento, a solução não foi aceita pela grande maioria dos deuses. A discussão foi acalorada no Conselho, e razões e contrarrazões foram apresentadas em normal e alto tom. A primeira recusa referia-se à forma, que não era comum e nem o habitual para solucionar a questão. A segunda recusa vinha de como e quem estaria envolvido. A solução encontrada pela deusa Thard foi a de reproduzir algumas das Thayad’s com aqueles com sangue puro. Todavia, não poderia ser de nenhuma das linhagens existentes, pois causaria mistura das mesmas, e a pureza seria diluída, dissipando o poder conferido pelos deuses às linhagens. Desta forma, a solução foi reproduzir a linhagem das Thayad’s com aqueles que tinham o sangue mais do que puro, mas sim divino por natureza. E havia apenas duas possibilidades existentes, mas apenas uma que se amoldaria a questão. Já que os Thuorom possuíam grandes asas, foram escolhidos os Gontthers. A escolha pelos Gontthers se deu em razão da pureza de seu sangue e de sua natureza divina, tendo Thuror como seu criador em conjunto com Naumathar. Além do mais, formavam o Exército que protegia a Monte Naumathar, portanto eram da absoluta confiança da deusa Thard. Depois de muita argumentação, Thuror deixou a critério dos próprios Gontthers a decisão sobre aquele assunto. Uma vez questionados sobre a tarefa perpétua, muitos se ofereceram, mas apenas dez guerreiros foram selecionados, com qualidades e características diferentes. Todos, enfim, entenderam a doação que deveria ser feita por toda eternidade. A resistência dos deuses estava na falta de pureza da linhagem e em razão dos Gontthers não pertencerem à mesma. Entretanto, Thuror pormenorizou que, por serem considerados semideuses por sua imortalidade e Linhagem Divina, o sangue era muito mais puro que o das Thayad’s, ainda que estas fossem descendentes dos deuses. Tendo tal compreensão, a Linhagem das Thayad’s permaneceria pura e irretocável, não havendo qualquer problema na reprodução com os Gontthers. Ainda que a explicação tenha sido completa e suficientemente esclarecedora, alguns deuses, como Gerndar, Therbás, Anuth e as deusas Ankaendhar e Akala ainda foram contra porque não estava claro ainda o que aconteceria com os filhos homens tidos pelas Thayad’s. Mas o que seria feito com os bebês do sexo masculino se tornaria um segredo muito bem guardado pela Linhagem de Thard.

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THAYAD, RAINHA DE THARD  

A primeira mulher da Linhagem Thayad recebeu o nome de Thayad, o mesmo nome da linhagem, seguindo o costume adotado por quase todos os deuses. Como rainha do reino das Thayad’s ou de Thard, Thayad tinha a missão mais difícil: construir um reino de mulheres que fosse próspero e respeitado em meio aos reinos das Primeiras, Segundas e Terceiras Linhagens dos homens. E foi o que Thayad fez ao longo de seu reinado. Thayad teve apenas uma filha, Thayanar, que foi uma das maiores rainhas do reino de Thard. Ao contrário da grande maioria dos reinos, o reino de Thard, ou das Thayad’s, tomou maiores proporções quando Thayanar deixa Anahkólion e ruma para o reino que já estava sendo construído em Ernathurilis. Lá, no mundo de Ernathurilis, ergue o Império das Guerreiras Thayad’s. Durante muito tempo, o reino de Thard é considerado o maior de Ernathurilis. Posteriormente, devido a uma grande invasão, uma pequena parte das Guerreiras Thayad’s deixa Ernathurilis pelo mar. Umas desaparecem no mar enquanto outras chegam no Oeste de Ernt-nador. Nesse novo mundo, fundam o reino chamado Hoxlu. Muito embora não se saiba, a palavra HOXLU guarda o local do maior segredo existente nos mundos: o Segredo de A ORIGEM DO MAL.

A rainha Thayanar reina durante muito tempo, trazendo posição de respeito dentro do Alto Conselho dos Reinos de Anahkólion, onde o reino de Thard mantém um posto guarnecido no antigo castelo. Quando o reino de Thard é atacado em Ernathurilis, outra rainha, chamada Ayar, passa a reinar e a comandar o exército de mulheres, mas isso somente acontece após a morte de sua mãe, Viulahr, filha de Yanara. Ayar, na realidade, é bisneta de Thayanar e tataraneta de Thayad.

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REINO DE  THARD EM ANAHKÓLION

PRIMEIRAS LINHAGENS MISTAS

INTRODUÇÃO

As Primeiras Linhagens ou Linhagens Mistas surgiram após a Primeira Linhagem de Naöhrad de Anahkólion. Ainda que consideradas como Primeiras Linhagens, Juhl, Pólorh, Urhul, Thovar e Reimthor são classificadas como mistas, em razão de ter dois deuses em sua criação. Entretanto, a Linhagem das Thayad’s é classificada como uma Primeira Linhagem pura ou nata, em razão de ter como criadora apenas a deusa Thard. Em relação à posição no Alto Conselho dos Reis ou de Naöhrad, como o próprio o chamava, ou ao poder perante as Segundas e Terceiras Linhagens, não havia qualquer distinção, sendo todas respeitadas como uma Primeira Linhagem.

LINHAGEM DE JUHL

Criada por Therbás, Deus das Trevas e por Thuror.

LINHAGEM DE PÓLORH

Criada por Anuth, Deus das Almas e por Thuror.  

LINHAGEM DE URHUL

Criada por Unöuthareb, Deus do Abismo Negro e por Thuror.

Criada por Gerndar, Deus da Estrela Amarela e por Thuror.

LINHAGEM DE THOVAR

Criada por Jad, Deus da Precisão e por Thuror. 

LINHAGEM REIMTHOR

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SEGUNDAS LINHAGENS

INTRODUÇÃO

As Segundas Linhagens foram criadas para atender e ser subserviente às Primeiras Linhagens. Os demais deuses criaram as Segundas Linhagens, com a finalidade de exercerem o comércio, o plantio, a navegação e a expansão ou exploração para outros mundos. Mas não foi isso que aconteceu. Por natureza de criação, não havia nas Segundas Linhagens intenção ou motivação beligerante. Todavia, após Omnathar despejar o ódio, a inveja e a maldade sobre as Segundas Linhagens, muitas coisas mudaram. Foi então que os conflitos iniciaram.

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CASTELO DE ORUTHOR

LINHAGEM DE ORUTHOR

Criada por Maráhadar, Deusa Guardiã dos Portais Negros. 

LINHAGEM DE MOTHARUM

Criada por Hélis, Deusa do Destino.

LINHAGEM DE ALARORHIM

Criada por Aynar, Deusa da Terra e dos Céus. 

LINHAGEM DE NOSFERAC

Criada por Amagdor, Deus dos Ventos.

LINHAGEM DE VORTOX

Criada por Nurhul, Deus dos Raios. 

LINHAGEM DNATHAR

Criada por Akala, Deusa do Futuro e do Destino.

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TERCEIRAS LINHAGENS

INTRODUÇÃO

As Terceiras Linhagens foram criadas para todas as atividades que não envolvessem poder, conquistas e batalhas. Foram criadas por deuses e deusas que tinham a visão de que um dia os mundos poderiam ser governados por pessoas pacíficas. Eram linhagens que atendiam às necessidades das Primeiras Linhagens, com serviços diretos para o reino. As pessoas das terceiras Linhagens normalmente trabalhavam nas dependências dos castelos, nas cavalarias, nas guardas reais e nos exércitos. Raramente tinham poder ou condições para ter seus próprios reinos. O máximo que conseguiam manter eram pequenos principados que com o tempo foram se formando em grandes cidadelas próximas aos reinos. Em alguns casos, devido ao tamanho e extensão, as cidadelas se uniram com os reinos, causando confusão entre onde terminava um e começava o outro. Isso, após Omnathar despejar seu poder sobre os homens com o aumento populacional, em conjunto com o descontentamento, acabou causando um impacto indesejado.

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PRINCIPADO DE BORÔDHUR

LINHAGEM DE BORODHÛR

Criada por Unthanar, Deusa das Florestas e Montanhas.

LINHAGEM DE DOKHENAR

Criada por Olthom, Deus dos Mares.

LINHAGEM DE MAIUSH

Criada por Onusar, Deusa dos Raios e da Luz.

LINHAGEM DE ISFHULOR

Criada por Lothanar, Deusa do Círculo de Fogo.

LINHAGEM DE ZONEASH

Criada por Ninthiglior, Deus do Fogo Branco.

LINHAGEM DE DAILORHOR

Criada por Ankhaendar, Deusa dos Sonhos, Pesadelos e das Ilusões. 

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