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REINOS E LINHAGENS

REINO DE DORHAN

INTRODUÇÃO

No ano de 1974 do Tempo dos Magos, o Reino de Dorhan era considerado o mais prestigiado e o maior reino em grandiosidade, tamanho e extensão já construído em Ernt-nador. Não se tem registros precisos dos Tempos em que isso aconteceu, mas sabe-se que o início das construções ocorreu durante a Primeira Era. Estima-se, pelos poucos escritos encontrados, que iniciaram suas construções pelo castelo e pelas torres no Primeiro Tempo e terminaram após o Tempo das Construções, no início do Tempo dos Reis. Não há, exatamente, um registro completo sobre o início da construção do reino de Dorhan, mas sabe-se pelos escritos guardados nas salas de conhecimento do Salão Principal dos Arquivos das Eras e dos Tempos, localizados no interior do Castelo de Dorhan, que a autoria das construções do início, meio e fim das obras é conferida aos Três Grandes Reis de uma linha sucessória direta da Linhagem de Naöhrad. Muito depois de suas mortes, quando o reino de Dorhan já estava na Segunda Era, tais reis foram homenageados, batizando as três grandes torres do reino com seus nomes. Doramoth, o rei mais jovem, primeiro a iniciar as construções, nomeou a torre com sua frente voltada para o Norte, simbolizando a vigília dos povos inimigos que viviam naquela região. A torre direcionada para o Sul e para as costas do reino recebeu o nome de Thoulath, em homenagem ao rei mais velho, responsável pela finalização das obras; e a terceira torre recebeu o nome de Handohan. Tal torre tem a responsabilidade de guardar o Leste, prestando atenção e homenagem aos sábios que, muito depois, se instalaram naquela região, fundando o reino dos Magos. Os Três Grandes Reis morreram, e seus corpos foram guardados em túmulos abobadados, em suas respectivas torres. A partir de então, as Três Grandes Torres, as mais altas até então de Ernt-nador - as Dez Torres dos Magos ainda não tinham sido presenteadas pelos deuses e deusas -, receberam as primeiras letras dos nomes dos reis, passando a serem chamadas de Torres Dorathohan. Altas e brancas quanto se podia enxergar, as Três Torres representavam o baluarte do reino de Dorhan. E, em seu íntimo, significavam a segurança e a longevidade do Mundo dos Homens do Sul. Deveriam se estender acima do castelo que já era muito alto, cerca de cem metros.

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REINO DE DORHAN

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CASTELO DE DORHAN

O antigo reino construído pelos Três Dorathohan, hoje conhecido como Reino de Dorhan, é cercado por seis grandes muralhas repletas de torres que vão afunilando até chegar no grande castelo de onde nascem as Três Torres dos Dorathohan. Além de ser o maior e mais proeminente reino de Ernt-nador, Dorhan também domina a maior extensão de terras, garantindo um comércio próspero com outros principados menores e reinos do Oeste. A cidade de Dorhan abriga a maior quantidade de súditos e seu grande mercado realiza poderosas transações diárias. Entre os reinos com os quais Dorhan mantém comércio fiel e contínuo, podemos citar Lurhumur e Thiurethi. E, logo após o Pacto dos Reis, Ashin foi incluído nesse mercado.

MURALHA DOS TRÊS DORATHOHAN

A Muralha dos Três Dorathohan está localizada cerca de três quilômetros do Castelo, ancorada na extensa cordilheira da Montanha dos Reis. Na muralha, que é a maior de Ernt-nador, estão esculpidas as imagens dos Três Grandes Reis em três gigantescas estátuas esculpidas na rocha bruta. A muralha é composta por cinco muros extensos que circundam os monumentos em um semicírculo a cada quinhentos ou seiscentos metros. Os muros largos e espaçosos são separados por ameias resistentes e bem trabalhadas, intercaladas a cada vinte ou trinta metros, desde a base onde há dois portões altos e fortes que parecem duas bocas gigantes, até os ombros das estátuas que se erguem a cento e cinquenta metros do chão.

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AS ESTÁTUAS DOS DORATHOHAN E AS MURALHAS DOS DORHANONTH COM O CASTELO DE DORHAN.

LINHAGEM

A descendência do rei Hurmond vem da Linhagem de Naöhrad, criada por Thuror, o antigo deus dos deuses, Senhor do Monte Naumathar, em Anahkólion. Ainda na Primeira Era de Anahkólion, algumas famílias menos valorizadas descendentes da Linhagem de Naöhrad e de outras linhagens, deixaram aquela terra e se aventuraram pelos mares em busca de um novo mundo para criar suas raízes. Tal fato coincidiu com o desaparecimento de alguns Barons (gigantes criados por Thuror para realizarem as construções dos reinos dos homens). O Primeiro Grande Rei de Dorhan era chamado Doramoth e foi o rei mais jovem a começar as construções de Dorhan. Segundo alguns registros, já era o terceiro na escala de descendência pura da linhagem desde a partida de Anahkólion, sendo responsável, juntamente com seus filhos, por concluir as obras do reino. Entretanto, com o passar das Eras, o costume ou a cultura, para não se dizer imposição do próprio rei Naöhrad, existente em Anahkólion, de manter a linhagem pura com relacionamentos entre irmãos e irmãs foi perdendo sua força e acabou se diluindo e perdendo sua pureza. E com a pureza se esvaiu o poder originário conferido pelos deuses às Primeiras Linhagens (vide Reinos e Linhagens).

ATUAL REI DE DORHAN

No ano 1974, do Tempo dos Magos, o atual rei de Dorhan é o rei Hurmond, filho de Ormond.

REI HURMOND

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No ano 1974 do Tempo dos Magos, Hurmond é considerado por todos os reis como um dos maiores reis de seu tempo. Comandante determinado em anos passados, Hurmond rege o maior e mais poderoso reino já construído pelos primeiros três grandes reis que fundaram Dorhan, na primeira era de Ernt-nador, antes desta ser chamada de Mundo Conhecido. Segundo escritos, Hurmond é descendente dos descendentes da Primeira Linhagem de Naöhrad, descendente direto dos deuses de Anahkólion, ainda que em Ernt-nador tal linhagem não seja mais considerada pura e os poderes conferidos pelos deuses já tenham sido perdidos no tempo. Assumiu o trono ainda jovem e depois de alguns anos de guerras entre os outros reinos, foi o rei Hurmond que trouxe a paz para Ernt-nador, unindo os reinos de Thiurethi, Ashin, Lurhumur e Anüionder. Foi nesse período que foi criado o Alto Conhelho dos Reis, localizado em Dorhan. Na sua última idade, vai protagonizar o maior enfrentamento de Dorhan desde sua criação.  É considerado um dos reis mais sábios e experientes pelos seus pares, muito embora nem desconfie que um dos reis o inveja e odeia demais.

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DESCENDENTES

O rei Hurmond teve apenas dois filhos com sua esposa e rainha de Dorhan, em razão de uma forte febre que a levou para o encontro com os antigos deuses. Depois da morte de sua rainha, Hurmond nunca mais teve outra mulher em qualquer circunstância. O rei dedicou-se ao aprendizado de seu filho Aykan, que um dia ocuparia a coroa e a posição de maior rei de Ernt-nador, e a encontrar um pretendente entre os outros reinos para sua filha Mylénea.

PRINCESA MYLÉNEA

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A princesa Mylénea faz parte da Corte de Dorhan, sendo a filha mais velha do rei Hurmond. Considerada uma das mulheres mais belas de Dorhan, a princesa de cabelos negros, olhos verdes e lábios insinuantes, escondia sua inteligência e sabedoria adquiridas nos ensinamentos de seu pai. Forjada nas frivolidades da Corte Dorhaniana, Mylénea parecia estar interessada apenas em diversão e em seu visual. No entanto, ela era astuta e estrategista, adquirindo conhecimentos em todos os ambientes que frequentava. Quando alguém precisava de algo, ela se encarregava de encontrar quem poderia fornecer o necessário. Essa habilidade lhe permitiu criar alianças e conquistar aliados de todos os níveis de Dorhan. Mylénea nunca havia cogitado ou sonhado em assumir um papel importante no reino, mas um amor eterno fadado a terminar antes do final do tempo em que está destinada a viver a fará mudar de ideia. Quando a hora chegar, ela assumirá um papel que jamais imaginou ter.

PRÍNCIPE AYKAN

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O herdeiro do trono de Dorhan é o comandante das forças dorhanianas e braço direito de seu pai, o rei. Aykan cresceu forte e inteligente, demonstrando interesse desde cedo pelas questões relacionadas ao reino. Seu pai, exigente, o incentivava a aprender sobre política interna e externa, relações com outros reinos e seus comandantes, além de manter contato com o exército e o povo. Aykan desenvolveu uma personalidade forte e astuta, aprendendo a falar e a escutar no momento certo. Possuía um porte alto, cabelos castanho-escuros longos e um cavanhaque delineado que adornava suas feições gentis. Com o passar do tempo, Aykan e seu pai começaram a divergir em algumas questões, especialmente em relação ao momento em que o príncipe deveria assumir o trono. Aykan acreditava que já estava na hora, enquanto Hurmond achava que ainda faltava tempo. Diante dessa situação, Aykan começou a fazer alianças secretas para o momento em que assumisse o trono de Dorhan.

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FAHRUMT,
CONSELHEIRO DE DORHAN

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Depois de Hurmond, o rei de Dorhan, a pessoa mais articulada no reino chama-se Fahrumt, o Conselheiro de Dorhan. De idade superior ao rei, Fahrumt causava espanto à primeira vista com sua aparência desforme. Com idade difícil de ser calculada, Fahrumt já auxilia Dorhan com seus préstimos desde os dias jovens do rei. Para Hurmond, que no início achava estranho o fato de Farhumt não envelhecer como as outras pessoas, o Conselheiro tinha algo similar aos magos que se perpetuavam pelo tempo sem envelhecerem de forma significativa. Como se algo os mantivesse intactos pelo tempo. Em termos de comportamento, o Conselheiro era um homem ávido e muitas vezes por demais afiado quando se tratava dos negócios de Dorhan com os outros reinos. Não tinha cabelos propriamente ditos, apenas uns longos fios grisalhos que desciam das laterais da cabeça careca. O rosto era disforme e repleto de rugas. Tinha apenas um olho preto, enquanto exibia ao lado apenas pele enrugada e a concavidade pela falta do outro olho. Usava vestimentas largas em tons que variavam entre o cinza-escuro e o preto. Os dentes eram amarelos e separados, devido às ervas do qual tinha costume de fumar. E, para completar o cenário medonho, mancava ao se locomover. Uma das coisas que incomodava o rei Hurmond era o cacoete que Fahrumt tinha de viver encolhendo e mexendo os dedos das mãos de forma estranha.

EXÉRCITO DE DORHAN

O exército de Dorhan é composto pelos Dohirons, Doharáds e a Guarda Real, os Dorhs. Por ser o maior reino de Ernt-nador, Dorhan é o mais bem guarnecido. Sua grande população permite selecionar os melhores guerreiros para cada uma das posições que guarnecem o reino. Os Dohirons compõe a guarda montada, muito embora muitos deles não trabalhem na segurança do reino sobre o lombo de suas montarias, havendo um rodízio nesse particular. Os Doharáds formam a cavalaria de cavalos brancos e cabe a eles as rondas pelo vasto reino. Já os Dorhs fazem a segurança particular e pessoal do rei Hurmond. 

GUARDA REAL MONTADA DE DORHAN

Os chamados “Dohirons” são a Guarda Real Montada. A cavalaria utiliza os lindíssimos e raros cavalos brancos chamados “Hárâds”. Conhecidos também como os “Protetores dos Portões Cinzas”, guardam o acesso à entrada para o Castelo de Dorhan. Os Dohirons usam brilhantes elmos prateados que cobrem quase todo o rosto, deixando à mostra apenas o queixo, a ponta do nariz e os olhos. Usam coletes de couro brancos com bordas cinzas. Os braços exibem reluzentes braceletes feitos do mesmo material dos elmos; ostentam imponentes longas espadas em magníficas bainhas brancas e seguram trabalhadas lanças cinzas. Às costas de cada Dohiron, escorrem capas brancas como as nuvens em dias de sol feitas de um tecido finíssimo e delicado com bordas desenhadas em prata.

CAVALARIA DE DORHAN

Os "Doharáds" fazem parte da Guarda Real de Dorhan, montando em cavalos brancos raros chamados "Hárãads". São conhecidos como os "Guerreiros de Prata" e guardam as fronteiras e realizam rondas pelo reino. Usam elmos e braceletes prateados com detalhes em dourado, e suas capas são cinzas e trabalhadas em tecidos requintados. Seus corseletes em couro são cinzas claros com o brasão de Dorhan no centro. Utilizam longas espadas chamadas "A Justiça dos Homens", além de longas lanças e escudos triangulares com detalhes em dourado e o brasão no centro.

GUARDA REAL

Os Dorhs são também chamados de “Os Guardiães de Dorh”, nomenclatura antiga atribuída aos Primeiros Reis. Os Dohrs são selecionados por suas qualidades em batalhas e pelos treinamento de combate. Antes de qualquer coisa, deve haver uma espécie de doação incontestável para com seu rei. A lealdade, coragem e dedicação são predicados que fazem com que os homens selecionados doem suas vidas pelo trono de Dorhan. 

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REINO DE ASHIN

INTRODUÇÃO

O reino de Ashin foi construído entre o Primeiro e o Terceiro Tempo de Ernt-nador, por descendentes da Segunda Linhagem de Vortox que conseguiram fugir de Anathurilis e Anahkólion, após uma batalha sangrenta que ocorreu na Segunda para a Terceira Era de Anahkólion, nos campos abertos de Vorth-dor, no reino de Vorth. Descendente direto da Segunda Linhagem de Vortox, em Anathurilis, Vorth acabou contestando as atitudes da Linhagem de Juhl, em Anathurilis. Tal fato estremeceu o acordo feito entre o Rei Juhl e Vortox, seu vassalo direto. Isso acabou desencadeando uma discórdia profunda que acabou envolvendo a Linhagem de Pólorh e culminou em uma batalha onde metade da Linhagem de Vortox pereceu e a outra metade fugiu pelos mares para salvar suas vidas. Como Ernathurilis não era uma opção, resolveram se aventurar pelas aguas dos Mares Bravo, Vall-Mur, Akrion, Dnathorion até chegar em terra firme muito ao norte do Mar Negro. No Norte de Ernt-nador, que passou a ser chamado de Mundo Conhecido pelos descendentes das Linhagens de Anahkólion, foi escolhido o local para construir o que seria o reino de Ashin. A denominação “Mundo Conhecido” era uma forma de negar a existência e o passado da Linhagem de Vortox nos mundos anteriores. Tais mundos pertenciam apenas a lendas e histórias contadas para as crianças, cuja verdade e a ilusão se misturavam em uma cortina de fumaça. Eras e muitos Tempos e anos passaram até o ano 1974 do Tempo dos Magos. Ginlafar, filho do rei Galafad, era muito ambicioso e sonhava com grandeza ainda maior que a do reino de Ashin. Porém, temia envergonhar a Linhagem de Vortox, como seu pai havia feito em um pacto com o reino de Anuiönder. Em segredo, ele nutria a vontade de recuperar parte das terras perdidas para o reino vizinho de Anuiönder, e essa vontade acabou se estendendo para toda Ernt-nador. Mas essa ambição permaneceu dormente por muito tempo. Até o dia de hoje.

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REINO DE ASHIN

LINHAGEM

A descendência do reino de Ashin vem diretamente da Segunda Linhagem de Vortox que estava primeiramente sedimentada em Anahkólion, sendo vassala da Primeira Linhagem de Juhl. Muito tempo depois e com o apoio oculto de Juhl, descendentes de Vortox fundaram o reino de Vorth, em Anathurilis. A fundação de tal reino tinha o objetivo de justificar as viagens de Juhl para Anathurilis, pois sem que ninguém soubesse, havia uma outra aliança que havia sido formada em segredo.

ATUAL REI DE ASHIN

No ano 1974, do Tempo dos Magos, o atual rei de Ashin é o rei Ginlafar, filho de Galafad.

REI GINLAFAR

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Ginlafar, o rei de Ashin, estava na sua idade final. No início de seus dias como rei, após a passagem de seu pai, Galafad, tivera um reinado impetuoso e de muitas pequenas guerras, contra Anuiönder, por disputa de terras e contra Hoxlu, muito depois, por ter sido recusado o pedido de união pela própria rainha Jada. Depois disso e das tratativas de Hurmond, o rei de Dorhan, com os demais reinos, a paz reinou entre todos. Muito embora tenha tido um reinado de paz e tranquilidade, a vida se mostrou um pouco ruim e amarga para Ginlafar. Teve apenas uma esposa já no final da sua segunda idade, mas infelizmente morreu ao dar à luz a seu primogênito. Lamentavelmente, a criança que recebeu o nome de Gilad, morreu com dois anos de vida após uma forte gripe. Desde o início de sua vida, Ginlafar acreditava de poderia ser e ter muito mais que seu pai. Mas sua ambição jamais se concretizaria, pois era o segundo filho. Estranhamente, seu irmão morreu em uma caçada, passando a ser ele o herdeiro de Galafad. Como não havia mais sucessores diretos ao trono de Ashin, Ginlafar nomeou seu sobrinho Nordur para ocupar seu lugar como futuro. E no último ano do Tempo dos Magos, o rei de Ashin vai ter a possibilidade de pôr as mãos um grande poder que pode vir a mudar o curso de sua história em Ernt-nador.

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DESCENDENTES

A descendência do rei Ginlafar vem da Segunda Linhagem de Vortox de Anahkólion, criada por Nurhul, o antigo Deus dos Raios. Entre a Primeira e a Segunda Era de Anahkólion, ocorreu o desenvolvimento das linhagens. Durante cerca de quinhentos Ciclos – cerca de quatorze meses cada Ciclo, ver ERAS e TEMPOS no menu Anahkólion – muitas dessas linhagens já manifestavam alguns desejos e muitas inconformidades em relação as diminutas possibilidades de melhoras na vida que levavam. Antes do início da Segunda Era, algumas das Segundas e Terceiras Linhagens que deviam vassalagem e serviços as Primeiras Linhagens já haviam formado algumas alianças. O propósito de algumas famílias destas linhagens era explorar em favor da Primeira Linhagem, com a qual fizeram aliança, outros mundos. E foi o que ocorreu antes e no início da Segunda Era de Anahkólion. Os mundos de Anathurilis e Ernathurilis passaram e ser povoados, castelos foram construídos e reinos foram fundados. Um destes era Vorth, primeiro filho e descendente de Vortox, tendo fundado o reino de Vorth na parte nordeste de Anathurilis. Infelizmente, em razão de problemas relacionados ao cumprimento de ordens diretas da linhagem com quem mantinha sua aliança, a Linhagem de Vorth de Anathurilis e a de Vortox de Anahkólion acabaram sendo atacadas e banidas. Este fato, entretanto, ocorreu entre a Segunda e Terceira Era de Anahkólion. Por essa razão, Ashin foi fundada por um dos homens da Linhagem de Vortox. Ginlafar, o rei de Ashin, acabou assumindo o trono após a morte acidental de seu irmão mais velho em uma caçada. Na época era jovem, mas Nordur, filho de seu irmão falecido, ainda era um bebê de colo, que acabou criando como seu filho, tomando em segredo a esposa de seu irmão como sua. Reinou durante muitos anos e quando a idade chegou, resolveu nomear Nordur como seu sucessor.

PRÍNCIPE NORDUR

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Filho de Nordamar, primogênito de Galafad, Nordur é o príncipe de Ashin e legitimo sucessor ao trono. Ainda bebê de colo, Nordur ficou órfão de pai, quando Nordamar saiu para caçar e acabou sofrendo um acidente e despencando do alto de um desfiladeiro. O único pai que conheceu foi Ginlafar que, após assumir o trono depois da morte de Galafad, cuidou dele e de sua mãe. Infeliz e tragicamente, a rainha de Ginlafar morreu alguns anos depois da coroação, ao dar a luz ao seu primeiro e único filho. Num ano de frio muito intenso e além do normal, Gilad, o único filho do rei, morreu em virtude de uma forte gripe. Não tinha completado seu terceiro ano de vida. Assim, como Ginlafar não possuía herdeiros, Nordur foi nomeado sucessor. Atualmente, em virtude de um distanciamento proposital do rei Ginlafar, Nordur é o Senhor da Cidadela de Malsh, situada nas proximidades de Ashin e comanda um grande destacamento de Ashinors que monitora as Montanhas Geladas de Ashin.

UTHIROL,
CONSELHEIRO DE ASHIN

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O Conselheiro de Ashin é um dos personagens mais incógnitos que serão apresentados na história de The Wizards’ War. Muito embora não aparente, Uthirol vem de uma Era que precede a fundação de Ernt-nador. E nesse momento em que o mal se reergue sob o manto do Mestre dos Feiticeiros das Sombras, o velho conselheiro vai aproveitar para desvelar o segredo daquele que está adormecido há muitas Eras e Tempos. A hora de revelar todos os segredos havia finalmente chegado depois de uma espera de cem vidas. Assim como estava na hora de trazer de volta a vida seu antigo mestre. Todos os passos já tinham sido cumpridos há muito tempo. Precisava apenas esperar um pequeno tempo. Chegara a sua vez. O cumprimento do seu destino e a recompensa prometida pelo mestre estava a poucos acontecimentos a sua frente. Um filho deveria retornar a luz e da luz trazer a escuridão. Tal filho precisa saber que tem um pai. Ele precisa informado. O pai deve ser acordado pelo filho para que as trevas possam cobrir não um, mas todos os mundos. Chegara a hora de dominar todos os reinos dos homens. E dessa vez, os deuses não iriam interferir, pois já estavam todos mortos. Faltava muito pouco para voltar a ser quem sempre foi.

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CASTELO DE ASHIN

O Castelo de Ashin foi construído pelos descendentes da Segunda Linhagem de Vortox, criada pelo antigo deus dos raios, Nurhul. Situado no extremo Norte, a Leste da Montanha Branca, a maior de todas as montanhas do Mundo Conhecido, o Castelo de Ashin era imenso. Tão grande e esplendoroso quanto qualquer outro, o Castelo de Ashin foi construído na Primeira Era de Ernt-nador. O reino de Ashin, assim como Thiurethi e Lurhumur, estavam equiparados em tamanho e importância dentro da constituição política e comercial de Ernt-nador. É no Castelo de Ashin e na cidadela que fica concentrada a maior população do reino. Na cidadela e nos arredores do Castelo ocorre a maior concentração de comércio do Norte.

EXÉRCITO DE ASHIN

O Exército de Ashin está localizado no extremo Norte. Sua principal concentração é na Cidadela de Ashin e no Castelo de Gelo, como passou a ser chamado pelos que por ali passavam. Em armaduras e elmos prateados, bem trabalhados e torneados, os Ashinors são armados com lanças similares a Arma Sagrada chamada Lança de Nurhul, confeccionada pelos mestres Morlock e Novax para Nurhul, o Deus dos Raios. Além das lanças, os Ashinors usavam longas espadas e grandes escudos, sempre montados em seus altos e corpulentos Önir de longas crinas e patas peludas. Os imponentes Önir ostentavam brilhantes bardas articuladas, que protegiam a parte superior dos pescoços e apresentavam bardas peitorais e testeiras que estampavam o Brasão de Ashin: o sol amarelo dentro de uma lua negra.

GUARDA REAL DE ASHIN

Na época de Galafad, a Guarda Real de Ashin era antes chamada de Ashinurs, passou a ter seu nome alterado para Nor’s de Galafad. Quando Ginlafar assumiu o trono procurou mudar o nome, uma vez que não gostava da menção que tal nome fazia ao seu pai. Assim, subtraiu o nome de seu pai passando a Guarda Real a se chamar apenas de Nor’s. Os Nor’s usavam trajes de um cinza-claro mesclado com cinza-escuro com vários detalhes em prata. Portavam escudos compridos prateados no formado de triângulo e longas lanças enquanto as compridas espadas permaneciam nas bainhas trabalhadas em preto e cinza-escuro.

A Guarda do Rei de Ashin era selecionada diretamente dos Nor’s por meio de torneios que reproduziam combates reais. A única diferença era que o rei Ginlafar não permitia que os perdedores fossem mortos. Para o rei era um desperdício de mão de obra qualificada. Desta forma, os melhores guerreiros e combatentes eram selecionados e compunham os dez integrantes que faziam a segurança do rei. Os Nor’s de Gilaf como eram chamados, passavam por essa provação a cada cinco anos. O que se qualificavam serviam para a Guarda do Rei, enquanto que os demais eram rebaixados e voltavam as posições básicas dos Nor’s. Os Nor’s de Gilaf usavam trajes que mesclavam entre o branco e o prata e portavam longas espadas.

GUARDA DO REI DE ASHIN

REINO DE ANUIÖNDER

INTRODUÇÃO

O reino de Anuiönder surgiu após o término do Tempo das Sombras, quando uma frota de mais de duzentos navios comandada pelo rei Blather, descendente da antiga Linhagem de Juhl, aportou no Golfo de Lashimar. Rumores diziam que Blather havia fugido de uma guerra entre os reinos de Dathorum e Änuir, tendo sido acuado no Leste de Dnathirium e buscado refúgio em Ernt-nador devido à situação de Ernthys e Ernathurilis. A sua chegada foi marcada por desavenças e confrontos com Ashin, que não aceitava a perda de território. Blather, no entanto, fez valer sua estratégia e, em trinta e dois anos pelo calendário do Castelo de Ernt-nador, ergueu o reino de Anuiönder.

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REINO DE ANUIÖNDER

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LINHAGEM

O reino de Anuiönder descende da Primeira Linhagem de Juhl de Anahkólion. Entretanto, há de se estabelecer a diferença entre os demais reinos de Ernt-nador fundados na Primeira Era daquele mundo. Enquanto os outros reinos deixaram Anahkólion, Anathurilis e Ernathurilis para se aventurar pelos mares a procura de novos mundos, os descendentes da diluída Linhagem de Juhl fugiram de Dnathirium, entre a Sexta e Oitava Era de Anahkólion.

ATUAL REI DE ANUIÖNDER

No ano 1974, do Tempo dos Magos, o atual rei de Anuiönder é o rei Lorondir, filho de Bauloron.

REI LORONDIR

REI LORONDIR

Descendente da Terceira Linhagem de Zoneash, já diluída pelo tempo, Lorondir é com certeza o rei mais amargo e infeliz de todos os demais. Infelizmente, sua esposa foi embora e o abandonou no dia em que Kaya nasceu. Lorondir, filho de Bauloron, era um rei jovem e isso causou um impacto muito grande em sua vida. Lorondir nunca se recuperou do fato de perder aquela que era o amor da sua vida. O que antes era um rei feliz e simpático com todos, transformou-se numa pessoa amarga e triste. E não foi apenas por ter perdido o amor de sua vida, mas também por não ter tido um filho homem que herdasse o seu reino. Muito embora fosse um homem simpático e gentil, Lorondir era outra pessoa para a rainha Anastha. Ele exigia fervorosamente que Anastha lhe desse um filho homem na primeira gestação e como a barriga da rainha estava grande, foi o que esperou. Mas não foi isso que aconteceu. Quando o rei voltou de sua caçada comemorativa, Anastha não estava mais ali. Em seu lugar tinha deixado uma linda menina. A parteira não soube como a rainha desapareceu, quando voltou com os lençóis limpos a rainha já não estava mais ali. No primeiro ano de Kaya, o rei a ignorou completamente, mas depois, ao ver aquela menininha arriscando seus primeiros passos pelos corredores seu coração amoleceu. Amava muito Kaya e esta se esforçava para agradar o pai e amenizar o sentimento de perda que este tinha. Quando Kaya cresceu, Lorondir passou a lhe ensinar tudo o que podia sobre o reino, comércio e política. Em algumas vezes Kaya se mostrava interessada por tais assuntos e em outras situações, não. Preferia aprender sobre a arte das armas e estudar as estratégias de guerra. Por fim, Lorondir passou a deixar o comando do reino a cargo de Kaya para que pudesse ter experiência, fato que o deixou orgulhoso. Batalhas foram enfrentadas e Kaya estava sempre a frente da liderança. O rei percebeu, por fim, que não necessitava de um filho homem e que foi essa exigência que fez com que Anastha o abandonasse. Se pudesse, voltaria atrás. Mas isso não era mais possível.

DESCENDENTES

Lorondir teve apenas uma companheira, a rainha Anasha. E dessa união, acabou gerando uma filha chamada Kaya. Infelizmente, o rei foi abandonado pela rainha em razão desta não ter conseguido lhe dar um filho homem. A rainha nunca mais foi vista em Anuiönder ou em qualquer outro lugar de Ernt-nador. Assim, a princesa Kaya é a única descendente do reino de Anuiönder.

KAYA
PRINCESA DE ANUIÖNDER

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Uma das maiores incógnitas de todos os reinos é Kaya, a Princesa de Anuiönder. Escondendo um segredo que percorre décadas, a Princesa apresenta muitas facetas. Da mesma forma que é delicada, cordial e astuta quando está no salão do Trono de Anuiönder, resolvendo assuntos reais que já se tornaram dissabores para seu pai, também se apresenta impetuosa e destemida a frente dos Iönderis, a Cavalaria Real de Anuiönder, também chamada de a “Cavalaria de Prata”. Para muitos que conhecem Kaya, acreditam que ela tenha a capacidade de se transformar em duas pessoas completamente diferentes, dependendo da situação enfrentada. Assim como sua mãe, Kaya é dona de uma beleza estonteante, possuindo cabelos loiros e olhos azuis. Tem o corpo tão esguio e delicado quanto forte e ágil. Descendente da Terceira Linhagem de Zoneash, o reino de Anuiönder juntamente com Kaya tiveram suas histórias modificadas graças a coragem do Senhor Zoneash em contestar sua vassalagem ao rei Juhl e a confrontar o sistema criado pelas Primeiras Linhagens. A ação de Zoneash modificou a visão de outras linhagens que não estavam contentes com situação sociopolítica de Anahkólion. Destemida e respeitada por aqueles que não concordavam com sua posição quando ocupava o Trono como interina de seu pai, Lorondir, Kaya vai surpreender a todos no momento que a Grande Guerra de seu Tempo começar.

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BRÖUTHA,
CONSELHEIRA DE ANUIÖNDER

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Cerca de cinco anos antes de morrer, Jozthandar, o antigo conselheiro de Anuiönder, acolheu a jovem Bröutha e a ensinou o ofício e a importância do trabalho de aconselhar bem o rei. Lamentavelmente, Bröutha tinha um passado obscuro que lhe causou muitos problemas e por esse motivo ela usava uma máscara, não tendo jamais mostrado seu rosto. Depois de ter sido preparada desde jovem pelo seu predecessor, Bröutha assumiu como conselheira de Anuiönder e é a mais recente conselheira dos reinos de Ernt-nador. Sempre ao lado do rei Lorondir, Bröutha procura se manter a altura de Jozthandar, com conselhos que sejam produtivos e importantes para o reino. Mas, sem que ninguém saiba, a Conselheira de Anuiönder, guarda um segredo que vai surpreender não semente o reino de Anuiönder, mas toda Ernt-nador.

CASTELO DE ANUIÖNDER

Apesar de ser considerado relativamente menor que os castelos de Ashin e Thiurethi, o Castelo de Anuiönder era mais alto e possuía três andares subterrâneos. Esse fato se deu em razão de dois dos Barons – grandes seres criados por Thuror para a construção dos castelos e reinos – serem os mesmos que construíram os calabouços do reino de Juhl. Como as criaturas eram muito maltratadas pela Linhagem de Juhl e de Vortox, não foi difícil que confiassem na Linhagem de Zoneash que as salvou das masmorras por elas mesmas construídas. Com o passar dos Tempos, o reino prosperou e no ano 1974 do Tempo dos Magos, o Castelo é um dos mais suntuosos de toda Ernt-nador.

ANUIÖN NORTE E ANUIÖN SUL

Considerado um dos reinos mais expostos de toda Ernt-nador, Anuiönder foi atacada por diversas vezes pelo reino de Ashin e pelos piratas formados pela escória expulsa de Dnathirium. Foi somente com o rei Anuih-aönder que o reino de fato foi batizado e criou dois postos avançados para proteção e prevenção dos ataques. O primeiro posto a ser criado foi Anuiön Norte e havia um bom motivo para isso. Como os maiores ataques vinham de Ashin e Hoxlu e Thiurethi não importunavam Anuiönder, a prioridade era de defender pelo Norte. Anuiön Sul foi erguida muito tempo depois, mas mais para prevenção. Ambos postos, mas principalmente Anuiön Norte, tem o caráter extremamente militar e o objetivo específico de fazer a primeira defesa do reino de Anuiönder. O que acabou funcionando muito bem. Com o passar do tempo e com a migração das famílias que acompanhavam os soldados, os postos se transformaram em pequenas vilas e muito tempo depois cresceram se se tornaram duas grandes cidadelas. Anuiön Norte está situado entre a ponta do Golfo Lashimar e a última das Montanhas Geladas de Ashin enquanto Anuiön Sul está localizado próximo a Floresta da Névoa, ao Norte de Hoxlu e das Montanhas de Modin.

IÖNDERIS, A CAVALARIA REAL DE ANUIÖNDER

Considerada uma das mais bem organizadas cavalarias, os Iönderis formam a Cavalaria Real de Anuiönder. Em armaduras prateadas, cavalgam em belos Rulag’s.

IÄRIS, GUARDA REAL

A Guarda Real de Lorondir é formada por oito integrantes. Em vestimentas compostas por botas, calcas, corseletes e capa negra, os Iäris estão sempre junto ao rei Lorondir e da princesa Kaya. Sob o comando do general Elsfênuth, que também coordena a Cavalaria Real de Anuiönder juntamente com o comandante Jaznúdz, os oito Iäris guardam a vida do rei e da princesa com longas lanças e escudos.

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REINO DE HOXLU

INTRODUÇÃO

O nome Hoxlu não tem relação com as descendentes do reino de Thard, ou das Thayad’s, como também era chamado. Na realidade, foi um ato pensado, com um propósito e uma razão. Uma comitiva de guerreiras Thayad’s, acompanhadas posteriormente pela rainha Ayar, deixou Ernathurilis em razão da guerra que havia se abatido naquela terra. Quando as trevas chegaram ao reino de Thard, em Ernathurilis, a rainha traçou um plano para ludibriar o Senhor da Escuridão. Afinal, um segredo necessitava ser guardado. Esse segredo remontava à Primeira Era de Anahkólion e aos Deuses do Monte Naumathar. Ao chegarem a Ernt-nador, ocuparam as ruínas do antigo reino de Athilas. Nos dias atuais, mais precisamente no ano 1974 do Tempo dos Magos, Jada é a rainha do reino de Hoxlu. Por ser descendente direta da Primeira Linhagem das Thayad's, da deusa Thard, Ayar ainda vive em razão do Amuleto ou Medalhão dos Deuses, como era chamado artefato. Uns poucos o nominavam como Medalhão Divino, mas tal expressão desapareceu com o tempo. O artefato reunia uma gota de sangue do bebê, do pai e da mãe, e era confeccionado por Jolur, um dos Artífices dos Deuses. Conferia vida eterna ao seu portador original desde que de Linhagem Pura. A pureza da Linhagem de Thard se devia aos Gontthers que se voluntariaram para a tarefa de reprodução das Thayad's. Mas isso aconteceu somente até o final da Quarta Era de Anahkólion. Com a fuga das Thayad's de Ernathurilis, as descendentes acabaram por misturar sua linhagem e o poder originário conferido pelos deuses se perdeu, passando a ser um privilégio apenas de Ayar e algumas de suas guerreiras. Há um respeito mútuo entre Ayar e a rainha atual de Hoxlu, Jada. Entretanto, muitas coisas serão colocadas à prova, e a aliança entre o passado e o presente vai estremecer. O nome do reino de Hoxlu guarda um dos maiores segredos de todas as Eras e todos os Tempos. Um segredo que Ayar carrega consigo. Um segredo que teme revelar diante do impacto que pode causar nos mundos que ainda não foram dominados pelas trevas. Um segredo que revela "A Origem do Mal".

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REINO DE HOXLU

LINHAGEM

A Linhagem de Hoxlu descende diretamente das Thayad’s criada pela deusa Thard. Muito embora fosse uma linhagem apenas de mulheres guerreiras vindas de Ernathurilis, diferentemente do início da linhagem em Anahkólion, o reino de Hoxlu cultivou a mistura das linhagens e a expansão expoente da população desde o princípio. Assim, o reino de Hoxlu começou a ser povoado de forma acelerada e em pouco tempo, o medo deixou de existir e nunca mais se falou da maldição. No começo, o reino foi administrado por Ayar. Então, depois da escolha da rainha de Hoxlu, a linhagem das Thayad’s se misturou com a já diluída Linhagem de Naöhrad, do reino de Dorhan. Com o passar dos Tempos, alianças com Thiurethi – antes desta receber esse nome – e Lurhumur foram estabelecidas e novas descendências foram criadas misturando com as Linhagens de Urhul e Reimthor respectivamente. O reino prosperou e com um comércio forte não demorou muito para que os quatro cantos de Ernt-nador ouvissem falar do reino de Hoxlu. A Linhagem de Hoxlu, entretanto, está para ser interrompida, uma vez que Jada, a atual rainha não teve herdeiros e tampouco se uniu a alguém.

ATUAL RAINHA DE HOXLU

No ano 1974, do Tempo dos Magos, a atual rainha de Hoxlu é a rainha Jada.

RAINHA JADA
A ÚLTIMA RAINHA DAS THAYAD'S DE HOXLU

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A rainha Jada nasceu e cresceu em Ernt-nador. Jamais conheceu o antigo reino das Thayad’s, em Ernathurilis. Nem antes, nem depois da queda quando as trevas cobriram o mundo. Também não chegou a conhecer Anahkólion. Quando pode entrar para o grupo das mulheres que viajariam em segredo para a fecundação, optou por não viajar. E com tal escolha, jamais teve filhos. Em Ernt-nador, a loira que já reina a vinte e oito anos, tem o respeito e a admiração dos reis, muito embora tenha recusado todos os convites para união. Sempre governou o reino de Hoxlu com pulso firme. Nas vezes em que foi necessária a intervenção junto a outros reinos, Jada manteve-se firme e, em algumas outras, demonstrou uma frieza e determinação que espantou alguns reis. Desde então, passou a ser chamada de a “Rainha de Gelo”. Muito embora a rainha Jada não saiba, muito ainda tem para contribuir com os reinos e com o mundo de Ernt-nador. E muito antes do que possa imaginar, sua vida vai mudar completamente. Uma escolha difícil vai mudar a trajetória da última rainha das Thayad’s de Hoxlu.

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AYAR, A ÚLTIMA
RAINHA DAS THAYAD’S 

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Bisneta da grande rainha Thayanar, Ayar nasceu quando o reino das Thayad’s em Ernathurilis já estava construído. Filha de Viulahr e neta de Yanara, Ayar sucedeu a rainha Thayanar com magnitude dos grandes reis de Anahkólion. Como sua bisavó, Ayar era uma belíssima loira de olhos verdes e corpo esguio. Sua beleza, entretanto, se apagava quando era inflamada pela batalha, o que infelizmente ocorreu por muito tempo e em muitas ocasiões. Desde muito nova, Ayar superou a mãe e a avó, sendo comparada muitas vezes a Thayad, a Primeira Mulher da Linhagem das Thayad’s. Em pouco tempo, assumiu o comando do Exército das Thayad’s. E foi dela a ideia de utilizar os Kathand-Ond-nath como transporte e em batalhas. Por ser uma líder nata, pouco tempo depois de Thayanar decidir pela partida das Thayad’s e da grande maioria do reino para Ernathurilis, Ayar foi coroada. Em seu reinado, poucos foram os dias de paz. Quando não estava lidando com os invasores de outras linhagens, tinha que lidar com os reis mais abusados que tentavam, por meio dos convites de união, profanar o meio de vida das Thayad’s e arruinar com a Linhagem de Thard. Um dos momentos mais significativos, entretanto, ocorreu quando Ayar recebeu o convite da própria deusa Thard para ajudar na solução de um grande problema. Mas ela não deveria viajar até o monte Naumathar sozinha. Nesse dia, a vida de Ayar ganhou outro significado.

NURTHABIA, CONSELHEIRA
REAL DE HOXLU

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Nurthabia ocupava a função de Conselheira de Hoxlu desde muito nova. Como nascera com um “dom” que, para a grande maioria das mulheres que já haviam presenciado o que ela podia fazer, chamavam de “poder”. Em sua idade adulta, via-se uma mulher madura de pouca estatura e acima do peso, o que veio a se agravar ainda mais com a idade. Não era bela, mas tampouco incomodava aos olhares. Ainda jovem, não era nem gorda, nem magra. Entretanto, devido ao seu principal prazer ser a comida e dessa não abdicaria jamais, aquele fato iria mudar. No ano 1974 do Tempo dos Magos, Nurthabia já estava com uma idade avançada para os padrões normais. Ao menos era o que as rugas de seu rosto contavam de forma detalhada. Os cabelos que outrora foram negros estavam brancos desgrenhados e escorriam às costas corroborando com sua idade. Os olhos azuis caídos aparentavam cansados e agora exibiam rugas diversas. A boca que antes era magra estava enrugada, o que complementava o ar de experiência da sacerdotisa. O semblante, num geral, traduzia uma vida inteira de fidelidade e dedicação à deusa Thard. Nurthabia era uma pessoa humilde, não sendo afeita as frivolidades da vida. Determinada e fiel, poderia perder a vida com prazer em nome da deusa Thard, do seu reino ou pela rainha. Já no final de seus dias, usava vestes largas e escuras sem luxo algum. Muito embora não imagine, Nurthabia será posta a prova e seu conhecimento pode comprometer todos os mundos.

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EXÉRCITO DE HOXLU

O Exército de Hoxlu é exclusivamente formado por guerreiras descendentes das Thayad’s, ainda que com uma Linhagem Hoxluriana misturada com descendentes das Linhagens de Naöhrad, Urhul e Reimthor em virtude da grande mistura com os dorhanianos, thiurethianos e Lurhumurianos. Em razão da tradição, os homens não poderiam integrar o exército, devendo trabalhar em qualquer outra atividade ou prestar serviço a outro reino.

CAVALARIA DA GUARDA REAL 

No ano 1974 do Tempo dos Magos, a Cavalaria da Guarda Real de Hoxlu exibia o brasão das Thayad’s estampado em dourado no centro dos corseletes negros. Os elmos eram de um preto reluzente e apresentavam uma crista central. Ombreiras pretas sustentavam capas vermelhas com detalhes em dourado nas bordas das guerreiras mais graduadas e escorriam pelos dorsos dos belos Affars, os fortes cavalos que descendiam da Terceira Era de Anahkólion, criados na antiga cidadela de Thandar, no reino de Thard. Empunhavam lanças pretas e longos e estreitos escudos em preto e dourado com o brasão de Hoxlu. Apesar de ter sido determinado pela rainha Ayar do reino das Thayad’s de Ernathurilis que o nome das Thayad’s fosse abandonado, as seis últimas rainhas de Hoxlu se voltaram contra essa determinação e reinseriram o nome e os símbolos ao reino de Hoxlu com a finalidade de homenagear a deusa Thard. Para a rainha Ayar que guardava um segredo que poderia mudar o curso da história caso fosse descoberto, utilizar o nome das Thayad’s chegava a ser leviano em razão dos problemas que poderiam ser atraídos para Hoxlu. Apesar de muitos não saberem, Ayar temia o retorno do mal. O mesmo mal que assolou Ernathurilis. Para a antiga rainha, tudo era apenas uma questão de tempo para voltar a acontecer.

REINO DE THIURETHI

O reino de Thiurethi é um dos reinos mais antigos. Começou a ser erguido antes mesmo de Ernt-nador, o Mundo Conhecido, receber esse nome. Escritos imprecisos declaram que Khiurthi teve o início de suas construções no final da Primeira Era de Ernt-nador, mas pode ter sido antes de ter iniciado essa Era. Não há como se ter certeza. Não se tem como precisar, entretanto, em qual Era de Anahkólion isso ocorreu, uma vez que há muitas discrepâncias quanto à acurácia dos fatos entre os mundos. Estima-se, como o reino estava finalizado no Tempo dos Reis, que tenham sido concluídas suas construções no final do Tempo das Construções. Inclusive, a contagem dos anos lunares, ainda que nem tão acurada aquela época, do Tempo dos Reis teve a mão do rei Kolir, da nova linhagem do reino de Khiurthi, descendente da Linhagem de Urhul, ainda que a autoria do Calendário Lunar de Ernt-nador tenha sido atribuída a Wol-kunt.  Após o Tempo das Sombras, que culminou o início da Segunda Era de Ernt-nador, situado talvez entre a Sexta e Sétima Eras de Anahkólion, Anathurilis, Ernathurilis e Ernthys, Khiurthi passou a ser chamada de Thiurethi. Esse período foi o de grandes expansões do reino de Thiurethi. Foi construída a Muralha de Thiur e os Fortes Thiurun Onck, localizado ao Sul, e o Forte Thiurun Fend, situado ao Norte da muralha. Assim como Dorhan, Thiurethi realizava uma obra que protegia todo o reino, sendo guardado do Norte ao Sul.

INTRODUÇÃO

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REINO DE THIURETHI

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CASTELO DE THIURETHI

O Castelo de Thiurethi foi construído ainda na época em que era chamado de Khiurthi. Fica localizado na encosta de uma alta montanha, com a Cidadela de Thiurethi espalhada muito abaixo. É um dos maiores reinos, depois de Dorhan, e um dos mais respeitados por sua história e pela proteção que oferece no Porto de Thiureth, que nada mais é do que uma grande cidadela protegida por um grande muro.

MURALHA DE THIUR

A Muralha de Thiur é incrivelmente alta. Foi construída com grandes e resistentes pedras, cobrindo do Norte ao Sul e protegendo a entrada que conduz às fortificações da Cidadela e do Castelo de Thiurethi, juntamente com os entrepostos e o Porto de Thiureth. A grande muralha é protegida e guarnecida pelos Fortes Thiurun Onck e Thiurun Fend, construídos em momentos diferentes de acordo com as necessidades e urgências da época.

FORTE THIURUN ONCK

O chamado Forte Sul, o Forte Thiurun Onck, está localizado no extremo Sul da Muralha Thiur e guarda a entrada Sul do reino de Thiurethi. Chega a ser três vezes maior que o Thiurun Fend. Erroneamente, o Forte Thiurun Onck é chamado de forte, mas na realidade, nos dias atuais, é considerado uma pequena cidadela, composto por vários prédios que, em tempos passados, chegaram a ser utilizados como ponto de comércio com Luxur e Lurhumur, entre outros entrepostos próximos. Possui inúmeras torres sentinelas e, em tempos de guerra, tem capacidade de alojamento para até três mil soldados de Thiurethi.

FORTE THIURUN FEND

Localizado na parte Norte, o Forte Thiurun Fend é menor em comparação com o Forte Sul, mas isso se deve a razões específicas. Foi o primeiro dos fortes a ser construído e, por essa razão, tudo o que não havia sido planejado para ele foi melhorado no Forte Onck. A urgência em sua construção se deve aos problemas enfrentados na época com os reinos rivais de Ashin e Anuiönder. Com a necessidade de acompanhar possíveis ataques, acabou sendo menos planejado e ficou muito menor que o Forte Thiurun Onck, construído em tempos de paz e tranquilidade. Entretanto, não é possível fazer comparações entre os dois. Enquanto o Onck chegou a desenvolver comércio - até que este fosse transferido para a cidadela do reino -, o Forte Thiurun Fend foi criado especificamente para atividades militares e, por isso, toda sua estrutura é voltada para essa finalidade.

LINHAGEM

A descendência do reino de Thiurethi esta diretamente ligada a Primeira Linhagem de Urhul. Assim como as outras linhagens que se estabeleceram em Ernt-nador, Thiurethi, que inicialmente se chamava Khiurthi, acabou misturando seu sangue com outras linhagens e em pouco tempo perdeu o poder divino presenteado pelos deuses. E respeitando as tradições existentes em Anahkólion, Thiurethi se tornou um dos grandes reinos de Ernt-nador, o Mundo Conhecido.

ATUAL REI DE THIURETHI

No ano 1974, do Tempo dos Magos, o atual rei de Thiurethi é o rei Unthis, filho de Unthan.

REI UNTHIS

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No ano de 1974 do Tempo dos Magos, Unthis, terceiro filho de Unthan e descendente do grande rei Brenthon, é o rei de Thiurethi. Unthis é um rei carinhoso e preocupado com o bem-estar de seus súditos, embora seja uma pessoa triste pela perda da rainha ainda jovem e de seu filho. Ele tenta não transparecer seus sentimentos, colocando os afazeres reais à frente de tudo. Como político, ocupa um cargo de mediador no Alto Conselho dos Reis, em Dorhan. Mantém boas relações com todos os reinos, embora, em um passado distante, tenham ocorrido alguns pequenos dissabores com Ginlafar, o rei de Ashin. Respeitado pelos seus pares, Unthis tem voz ativa na política comercial de Ernt-nador e, inclusive, por Hurmond, rei de Dorhan, é tido como o rei mais igualitário. Na opinião de Unthis, os reis deveriam se unir e criar um Conselho Comercial, adotando uma única moeda e um comércio sólido e respeitável, que fizesse com que todos os reinos prosperassem de forma igualitária. Para outros, esse era um devaneio que tiraria a liberdade e o poder de decisão dos reinos e seus comércios. Isso sem falar na questão dos impostos que deveriam ser taxativos em sua quantificação, o que engessaria alguns dos comércios que flutuavam o preço de suas mercadorias conforme a capacidade financeira do reino comprador. Apesar de várias situações desagradáveis para alguns de seus pares, Unthis tem a amizade de Hurmond, e ambos compartilham do desejo de ver Daynax e Mylénea unidos para fortalecer a união entre Thiurethi e Dorhan.

CAVALARIA REAL DE THIURETHI

Chamados de Thiurodins, a Cavalaria se apresenta em armaduras negras, com detalhes prateados, e montados nos Láray. Dentre as atribuições dos Thiurodins estava o patrulhamento do reino até o Porto de Thiureth e das fronteiras de Thiurethi, que se compreendiam entre os Fortes Thiurun Onck e Thiurun Fend.

GUARDA REAL DE THIURETHI

Conhecidos como "As Seis Espadas", os Thiurons formam a Guarda do Rei. São os homens que protegem o rei em todos os seus passos. Muitas vezes, são imperceptíveis, mas estão sempre com suas espadas a poucos passos da figura do rei. Usam armaduras que variam entre o cinza-escuro e o cinza-claro, com detalhes em dourado nas extremidades, e vestimentas acompanhando as armaduras. Além disso, usam capas pretas com detalhes em cinza e dourado.

GUARDA PALACIANA DE THIURETHI

Thiuronaths é o nome da guarda Palaciana. Entretanto, apenas uma parte da guarda guarnece o castelo, e esses não usam armaduras, mas roupas em tons de cinza e corseletes e elmos negros, com o brasão de Thiurethi como adorno. Uma outra parte dos Thiuronaths protege a cidadela montada em cavalos, enquanto a parte que guarnece o castelo trabalha a pé.

BRASÃO DE THIURETHI

O brasão de duas Montanhas unidas pela lâmina de uma espada.

BANDEIRA DE THIURETHI

Bandeira azul de Thiurethi, exibindo as três espadas se cruzando por dentro de uma lua.

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DESCENDENTES

Mesmo com o rei Unthis em plena atividade, Daynax tem o respeito de todos os níveis de comando, desde os Thiurodins passando pelos Thiuronaths até os Thiurons. 

PRÍNCIPE DAYNAX

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Filho único do rei Unthis, o príncipe Daynax é o herdeiro legítimo do trono de Thiurethi. Apesar de ocupar a maior posição depois de seu pai no reino, Daynax desempenha todas as funções existentes em todos os níveis de comando. Constantemente participa, representando o reino de Thiurethi, do Alto Conselho dos Reis, que ocorrem em Dorhan de tempos em tempos. Isso, muito embora Daynax não saiba, trata-se de um combinado entre seu pai e o rei Hurmond, uma forma de aproximar Daynax de Mylénea, a princesa de Dorhan, apesar da certa diferença de idade entre ambos, sendo o príncipe de Thiurethi o mais jovem. Muito embora tenha pouca idade para as responsabilidades assumidas, Daynax é um homem sério e de poucas palavras. Com respeito e a vênia de todos comandantes, transita por todas as partes do exército de Thiurethi, desde os Thiurodins, a Cavalaria de Thiurethi, passando pelos Thiuronaths, a Guarda Palaciana, até os Thiurons, as “Seis Espadas” do rei. O príncipe Daynax vai ser um dos primeiros a conhecer e a enfrentar o Exército dos Feiticeiros ainda em sua formação inicial. E sem que possa imaginar, vai receber o auxílio de uma das mais enigmáticas lendas de Ernt-nador. Daynax vai ser importante para os reinos dos homens ao ponto de seus atos repercutirem em decisões que irão alterar os fatos e mudar o rumo da história.

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REINO DE LURHUMUR

INTRODUÇÃO

O reino de Lurhumur começou a ser erguido no final do Tempo das Construções pelo rei Thindurem, descendente da ainda pura Primeira Linhagem de Reimthor de Anahkólion. Localizado a Oeste, com as costas voltadas para a Ilha de Athilum, situa-se ao Norte dos chamados Grandes Penhascos, que mais tarde receberam a adição do nome de Lurhumur. O reino de Lurhumur teve suas construções finalizadas pelo rei Pelerthor, no Tempo dos Reinos. Os fundadores do reino de Lurhumur guardam um segredo trazido de Anahkólion, algo que criou uma desavença que culminou em uma guerra dentro da Linhagem de Reimthor. Tal guerra mudou completamente a história da Linhagem de Reimthor e de outras linhagens de Anahkólion, provocando a Grande Guerra das Linhagens.

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REINO DE LURHUMUR

LINHAGEM

A origem dos descendentes do reino de Lurhumur vem de uma das linhagens originárias de Anahkólion. Contudo, tal linhagem ficou muito famosa e reconhecida em Ernt-nador, em razão de um de homem: Reim, o Arqueiro. Descendente direto da Linhagem de Reimthor, Reim lutou em algumas batalhas em Ernathurilis, Ernthys e Ernt-nador. A pureza de seus descendentes, entretanto terminou quando os reis de Ernt-nador começaram unir seus descendentes para o estabelecimento da paz.

ATUAL REI DE LURHUMUR

No ano 1974, do Tempo dos Magos, o atual rei de Lurhumur é o rei Linthumanur, filho de Burhmanur.

REI LINTHUMANUR

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Um dos mais sábios e respeitados reis de Ernt-nador é o rei de Lurhumur. Próximo do final de seu tempo, Linthumanur, filho do grande rei Onthanundir, espera o seu fim chegar para passar o bastão real para sua única filha, Alyar. Quando jovem conseguiu ter outros dois herdeiros homens, mas um dos invernos muito rigorosos e a febre acabou levando um deles enquanto o outro foi morto tentando apartar uma briga da guarda lurhumuriana. Duas trágicas infelicidades que carrega em sua vida. Assim, não restou herdeiro homem para perpetuar a linhagem de Reimthor, ainda que diluída pelas uniões com outras linhagens ao longo dos Tempos. Apesar da idade muito avançada, o rei Linthumanur vai ter um papel importante no último ano do Tempo dos Magos. Vai caber ao rei de Lurhumur a grande decisão de ajudar ou deixar que seu vizinho sucumba ao poder do mal. Momento em que rixas provenientes de antigas guerras do passado vão aflorar e trazer reminiscências de histórias que criaram rivalidades teoricamente superadas. Vai caber ao rei Linthumanur decidir se une os reinos ou deixa que todos pereçam diante de seu rancor. Uma decisão difícil e que mudará o rumo da história para o bem e para o mal.

FYMDAMWE,
CONSELHEIRO DE LURUMUR

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Um dos conselheiros mais estranhos de toda a Ernt-nador é Fymdamwe, o Conselheiro Real de Lurhumur. Além de ser uma figura completamente fora do que qualquer reino imagine que seja o normal, Fymdamwe era diferente dos magos, uma vez que não era nada simpático ou cordial. Fisionomicamente era muito magro, chegando a ser quase esquálido; tinha longos cabelos brancos desgrenhados, presos em pequenas tranças malfeitas; e, em duas mechas rente às orelhas saltadas, trazia ossos pendurados de alguma criatura que não se podia identificar. Possuía a pele enrugada além do normal e tal fato lhe conferia uma idade incalculável. As grossas sobrancelhas eram desgrenhadas conferindo um ar sinistro ao conselheiro enquanto abaixo pairavam os assustadores e enregelantes olhos negros. Para completar o cenário medonho, sua face ainda possuía um nariz que mais se assemelhava a um bico de águia acompanhado por um queixo proeminente encimado por uma boca formada por lábios finos que guardavam os poucos dentes que ainda lhe restavam. Muito embora aparentasse ser fiel ao rei e a Lurhumur, Fymdamwe escondia algo sobre seu passado que jamais foi questionado pelo antigo rei Onthanundir, pai de Linthumanur.

CAVALARIA REAL DE LURHUMUR

A Cavalaria Real de Lurhumur é chamada gentilmente de Lurhinís. Os Lurhinís tem a obrigação e o dever de guardar o reino de Lurhumur, seu rei e sucessores. Em armaduras de um vermelho vivo com detalhes em dourado, os Lurhinís se apresentam sob os dorsos de belos Máinsas.

GUARDA REAL DE LURHUMUR

A Guarda Real de Lurhumur é chamada de Lurhs. Também nominada de Guarda Palaciana, os Lurhs são selecionados diretamente da Cavalaria Real dos Lurhinís, quando passam a receber um treinamento diferenciado, voltado para a proteção e segurança do rei. A diferença, entretanto, é que a Guarda Palaciana não é montada e as armaduras são da cor cinza com detalhes em prata brilhoso. O maior dever dos Lurhs está ligado ao trono de Lurhumur e a longevidade do rei e reino.

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A única descendente do rei Linthumanur originário da Primeira Linhagem de Reimthor, criada por Jad, o Deus da Precisão, em Anahkólion, é a princesa Alyar.

DESCENDENTES

PRINCESA ALYAR

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Descendente direta da Primeira Linhagem de Reimthor, criada por Jad, o Deus da Precisão, em Anahkólion, Alyar é considerada filha única do rei Linthumanur. Apesar de saber da existência de Linthur, o filho bastardo jamais assumido por seu pai, Alyar tem consciência de que o Trono de Lurhumur vai recair sobre seus ombros. Em razão deste fato, aproveitava todas as oportunidades que tinha junto ao rei Linthumanur. E, o rei, por sua vez, agradecia por ter uma bela filha comprometida com o futuro de Lurhumur ao seu lado. Muito embora tivesse uma beleza angelical, a princesa Alyar demostrava-se ser uma mulher de muita fibra em uma personalidade empertigada e forte. Não havia medo ou receio em seus traços suaves, mas uma determinação digna e grande rainha. Alyar era uma mulher linda, pois a beleza não lhe faltava em nenhuma parte do corpo: os cabelos longos eram da cor do mel e quase sempre estavam presos às costas numa trança amarrada por fios de ouro; o rosto era claro e delicado, possuía lindos olhos verdes que emanavam a luz do mar, formando um conjunto com os lábios bem torneados. Normalmente, quando estava no reino, usava vestidos leves, marcando os seios firmes e fartos, assim como os quadris protuberantes. Sua cintura era fina e delicada combinando com os braços e pernas bem-torneados. A beleza vinha da semelhança que tinha com sua mãe, falecida há muito tempo. Em razão de tudo que estava ocorrendo, Alyar sabia que era apenas uma questão de tempo até ter que assumir as importantes responsabilidades advindas do reino de Lurhumur.

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